quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Curso - DESENVOLVENDO AS CAPACIDADES DE LEITURA E ESCRITA NAS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO

TAREFA FINAL

"Analise uma proposta de atividade de leitura e escrita e comente as capacidades de leitura e escrita envolvidas na mesma".

Escolhemos para essa atividade Lasar Segal, na obra "Eternos Caminhantes", 1919 (Pintura à óleo sobre tela, 138x184 cm, acervo do Museu Lasar Segall).


1. Apreciação.

Peça ao aluno que olhem atentamente para a reprodução e descrevam o que estão vendo.
O que estas pessoas estão fazendo?
Em que posição estão?
Estão equilibradas no chão?
Que formas geométricas predominam?
De que cor é o fundo?
Quais são as cores das pessoas?
O que há de semelhante entre as figuras?
Quais são as diferenças?

Comentário: Essa sugestão de perguntas que visam ampliar a capacidade do aluno de descrever, analisar, interpretar e julgar imagens, em diversos contextos. O professor deve utilizá-las como ponto de partida e orientar a discussão, sempre tomando as respostas como apoio para a elaboração de questões mais complexas, que serão fundamentais para uma leitura mais aprofundada da imagem.

2. Contextualização.

Na contextualização apresentamos informações que situam a importância da obra analisada no contexto da época e de vida de Lasar SEgall. É possível que aos alunos devolverem as capacidades de localizar informações explícitas no texto, inferir uma informação implícita no texto, estabelecer relações entre informações presentes no texto, identificar a finalidade do texto, estabelecer relação de causa e consequência entre os episódios narrados; estabelecer relações entre este texto e a obra, explorando a intertextualidade, estabelecer relações entre as informações contidas no texto e o contexto histórico geral, exemplo: Massacre de Judeus por Hitler.

3. Reflexão / discussão.

Indagar:CQual seria o sentido do termo "eternos caminhantes"?
As figuras parecem estar caminhando ou parecem paradas?
Esta imagem se refere à origem e mudança de destino das pessoas. Peça aos alunos que falem a origem geográfica, social, profissional, cultural de seus pais e avós, bisavós ou de um outro membro de sua família.
Por que é importante que um povo tenha sua história expressa e documentada por intermédio da arte?
Quantas nacionalidades você conhece entre os imigrantes que vivem no Brasil?
Quantos tipos de imigrantes você conhece? E de emigrantes?
Nesta classe, qual é a origem das famílias?

Comentário: As informações possibilitam um exercício verbal de análise, reflexão e construção de idéias e temas relativos à obra e suas possíveis associações com aspectos estéticos que estariam sendo experimentados e compartilhados pelo grupo, durante a atividade.

4. Atividade.

As atividades são compostas por idéias que envolvem o fazer artístico, gerando uma produção por intermédio da qual os professores podem avaliar se os conteúdos foram aprendidos. Há também propostas de elaboração de textos analíticos ou poéticos. É possível desenvolver as capacidades de predição, checagem de hípóteses, localização e cópias de informações, comparação de informações e produção de inferências globais.

sábado, 24 de novembro de 2007

LETRAMENTO E CAPACIDADES DE LEITURA PARA A CIDADANIA- ROXANE ROJO

TRECHO QUE NOS CHAMOU A ATENÇÃO

“Ler é melhor que estudar”. Esta é uma opinião quase unânime e compartilhada pela população letrada e pertencente às elites intelectuais brasileiras: intelectuais,professores do ensino fundamental, médio e universitário, jornalistas, comunicadores damídia. No entanto, a maior parcela de nossa população, embora hoje possa estudar, nãochega a ler. A escolarização, no caso da sociedade brasileira, não leva à formação deleitores e produtores de textos proficientes e eficazes e, às vezes, chega mesmo aimpedi-la. Ler continua sendo coisa das elites, no início de um novo milênio.

Antes, ler era para a elite, só as famílias mais instruídas e com elevado poder aquisitivo poderiam se dispor de livros em casa (montavam uma biblioteca com grandes clássicos ou histórias...). O que ocorre hoje é a falta de incentivo entre as famílias ocasionando certa obrigatoriedade nessa questão da leitura, acabam por confundir ler com estudar, pois criaram o hábito de ler somente quando solicitado para que façam avaliações.Todos têm de certa forma, acessibilidade a livros, jornais, folhetins... nas bibliotecas públicas mas não se sentem estimulados a ler por prazer. As crianças não têm sua curiosidade aguçada para o descobrimento da leitura.Talvez falte um melhor preparo aos professores para que saibam lidar com essa situação, promovendo estratégias diversificadas, onde a criança possa sentir desejo, prazer nas suas leituras, sentirem vontade em folhear um livro, um jornal, uma revista, estabelecer comparações entre um texto e outro, confrontar com os fatos reais do seu cotidiano, enfim se integrar com os escritores e contextualizar, podendo vivenciar a sua leitura.As famílias também poderiam ter sua participação nessa fala: “Ler é melhor que estudar” , passando aos filhos por meio de praticas, melhor que falar o quanto importante é a leitura, é ter o hábito de ler para o filho, propiciar o contato com livros ou diversos gêneros discursivos... os filhos aprendem muito mais a partir de praticas, como é citado no texto de Roxane.

MURAL DA CIÊNCIA- LENDO SOBRE O QUE É CIÊNCIA

HIPÓTESES SOBRE O TEXTO: (predição ou antecipação)
PODEMOS CONHECER O UNIVERSO? REFLEXÃO SOBRE UM GRÃO DE SAL
Como conhecer o Universo a partir de um unico grãozinho de sal.



CHECAGEM
Algumas hipóteses se confirmaram, outras não. A fala sobre o grão de sal aparece bem cientifica e nos deixa uma interrogação: como entender o Universo se não entendemos a composição de um unico grão de sal?

TAREFA FINAL DO CURSO (SEGUNDA PARTE)

RELATO COMENTADO DOS TEXTOS ABAIXO:

1-SE UM VIAJANTE NUMA NOITE DE INVERNO (ITALO CALVINO)

O escritor Ítalo Calvino, relata em seu livro o quanto é importante se entregar a leitura. O leitor deverá encontrar a posição mais cômoda, não se importando como e nem aonde ele vai se acomodar, o importante é que relaxe e se deixe levar pelas emoções do livro. O ambiente deve ser preparado antes da leitura, para que a mesma não seja interrompida. O leitor que será considerado o viajante, iniciará a leitura e se sentirá ‘preso’ de tal modo que não se moverá para fazer qualquer coisa que se faça necessário. Ítalo Calvino, procura aguçar o estimulo das pessoas para que sintam desejo em ler o livro.Ele cita o tempo toda a necessidade de se preparar o ambiente e manter as pessoas bem longe para que o leitor (viajante) não seja incomodado, bem como o fato de estar o mais cômodo possível, pois só assim o leitor será um viajante, que adentrará na história, fazendo parte da mesma.

2-O MILAGRE BRASILEIRO (FAUSTO BÓRIS)

O Milagre Brasileiro foi um período que se estendeu de 1969 a 1973, sendo uma combinação do crescimento econômico exorbitante e as taxas de inflação que ficaram baixíssimas.O que pareceu um Milagre (para alguns), não durou muito, mesmo porque os que estavam a frente se beneficiaram com a situação, enquanto que outros (os menos favorecidos, a classe realmente trabalhadora desqualificada) sequer foram lembrados, pois os programas sociais ficaram esquecidos, pois o PIB (responsável pelo controle de qualidade de vida da população) , mostrava-se em alta, não havendo necessidades dos governantes se preocuparem com ‘isso’.É claro que de certa maneira o “Milagre” foi positivo, pois a partir dele alavancou –se o crescimento industrial (embora trouxesse seqüelas ao meio ambiente, desconsiderado na época). Tudo foi gerado em volta do capitalismo, a palavra chave do ‘Milagre’. Mas tudo não foi tão perfeito o quanto pensava que fosse mesmo sendo ‘Milagre’, tinha os pontos vulneráveis, a dependência do sistema financeiro e do comercio internacional que proporcionavam os empréstimos externos, a aquisição de produtos importados (petróleo) que acabava por deixar o Brasil ‘nas mãos ‘ dos estrangeiros.Muitos sofreram com seus salários minimizados, pois tinham que colaborar mesmo sem querer com para o crescimento do ‘bolo’ que depois seria dividido (para quem? ) entre os poderosos...O que ficou após o Milagre Brasileiro foi o ’caos’, o abandono das classes trabalhadoras desqualificadas gerando automaticamente, o empobrecimento e aumentando as desigualdades sociais.

3-PODEMOS CONHECER O UNIVERSO?REFLEXÕES SOBRE UM GRÃO DE SAL. (CARL SAGAN)

Sem a ciência, ficaríamos baseados no senso comum ou até mesmo em ‘achismo’. A ciência veio para comprovar, investigar os fatos por meio da pratica e teoria decifrando parte do universo ou ate mesmo de pequenas coisas, antes inexplicáveis.Sempre que nos deparamos com levantamentos de hipóteses e checagem para ver se tem sentido determinados fatos, estamos fazendo ciência. E como os seres humanos são muito inteligentes, não se cansam de exercitar e tentar compreender o mundo que o cerca. Há muito a se descobrir nesse imenso Universo, senão se sabe ‘nada’ de um grão de sal, menos ainda da Via Láctea, a dificuldade é a mesma, não importa o tamanho das coisas.Pense na composição do sal, ou melhor, de um grão de sal, para apreciar, de fato sua formação é necessário conhecer os átomos existentes nele, o que caberá um belo estudo de caso.Concordo plenamente com o autor do texto, como poderemos conhecer o Universo por completo, que é tão vasto, se desconhecemos os mistérios de um grão de sal?O que pode ocorrer, é tentarmos imaginar, formular hipóteses para compreender uma parcela dos eventos ocorridos ou provocados no universo. Já que estamos inseridos nesse universo devemos saber que existem leis naturais, regras que servem como norte a seguir. Conhecendo esses fatos, fica bem mais fácil para entender o mundo pratico, ou ao menos tentar.O senso comum e a nossa historia evolutiva colaboram para que compreendamos uma pequena parcela do universo, mesmo ficando boquiabertos com algumas descobertas atem então inexplicáveis. Se todos ficassem só no senso comum, seriam todos muito limitados, pois com os experimentos são levantados as hipóteses, que são confrontadas ate que se chegue ao mais próximo da pratica dos acontecimentos.

ADRIANA

ANALISAR UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE DE LEITURA E ESCRITA E COMENTAR AS CAPACIDADES ENVOLVIDAS NA MESMA



AULA DE GEOGRAFIA


LER E COMPARAR AS INFORMAÇÕES DE MAPAS FEITOS EM DIFERENTES ÉPOCAS






A proposta de leitura e escrita a seguir poderá ser desenvolvida com alunos de 5ª série ou 6º ano
Atividade1-
É interessante que num primeiro momento, seja entregue um Mapa do Brasil (sem identificação e de preferencia sem legenda) para cada dupla de alunos, para que possam observar atentamente e 'decifrar' as informações passadas. Após lerem o Mapa , as duplas realizarão a antecipação ou predição, dizendo ao professor o que acham que o mapa está informando.
Na sequencia o professor entregará as duplas o mesmo Mapa do Brasil, com legenda e título.
Os alunos realizarão a leitura com atenção e escreverão a checagem das hipóteses para verificar se o que anteciparam estava correto. O professor concluirá que é necessario que leiam as informações contidas nos mapas, pois a partir delas que saberemos o assunto dos Mapas.
Capacidade: Antecipação ou predição de conteudos;
Checagem de hipóteses
Atividade 2
Entregar um Mapa politico de 1990 e outro de 1980, pedir para que os alunos observem com atenção e digam quais as diferenças encontradas.
Após lerem com atenção, pedir para que os alunos extraiam informações dos mapas, conversando entre si e com o professor sobre o que os mapas estão representando;
O professor colocará questões para os alunos, de modo que a comparação das informações tenha um significado mais amplo para os alunos - e não seja um mero exercício;
Para melhor entendimento da representação e mudanças ocorridas nos Mapas apresentados será necessario que os alunos leiam biografias e textos informativos relacionados às personagens e fatos da época.
Capacidade: Localização de informações;
Comparação de informações;
Produção de interferencias globais e locais
Atividade 3
Na atividade de comparação entre mapa atual e antigo, as seguintes questões podem ser feitas pelo professor:
Observando o Mapa Politico atual levantar as seguintes questões:
O que está representado nesse mapa?
Como vocês acham que esse mapa foi feito?
Esse mapa representa o mesmo lugar que o mapa antigo?Que informações novas traz?
Qual deles parece ser o mais antigo?
Quais seriam as intenções das pessoas que fizeram esses mapas?
Como será que esse mapa foi feito?
Observando o Mapa Politico antigo levantar as seguintes questões:
O que está representado nesse mapa?
Quais as diferenças que existem entre um mapa e outro?
Qual deles parece ser o mais antigo? E o mais recente?
Quais seriam as intenções das pessoas que fizeram esses mapas?
Comparando os mapas com as informações obtidas nas biografias e nos textos informativos, quais foram os motivos das modificações?
Capacidade: Percepção de relações de intertextualidade (História e Geografia);
Percepções de outras linguagens (imagem- Mapa);
Recuperação do contexto de produção do texto;
Comparação de informações
Adriana

sábado, 10 de novembro de 2007

APRECIAÇÃO DOS VALORES ÉTICOS E POLITICOS

Ela percebeu que podiam ser eles (patrões) a serem os próximos a serem perseguidos, pelos operários.

APRECIAÇÃO DE VALORES ETICOS E POLITICOS

O autor quis chamar a atenção sobre as condições de trabalho da época. O fato ocorrido se deu no inicio da industrialização, onde os operarios não eram valorizados e as condições sociais eram precarias, levando a realizarem atos impensáveis e ainda satirizando e provocando humor, já que não tinham muitos motivos para se alegrarem no seu dia a dia.

APRECIAÇÃO DE VALORES ETICOS E POLITICOS

O significado para esse julgamento, seria a vontade de fazer o mesmo com os patrões. Como não podiam penaliza-los se voltaram contra animais indefesos, que recebiam melhores tratamentos que eles. No caso os gatos foram o alvo da revolta.

RECUPERAÇÃO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO

A organização do trabalho nas gráficas do seculo XVIII, pelo que observamos no texto, não eram os melhores, pois os operários não eram valorizados, recebiam maltratos, trabalhavam muito por pouco dinheiro, não tinham um lugar adequado para dormir, eram insultados, até os gatos recebiam melhor tratamento.O contexto apresentado, está nos relatando sobre a época da industrialização, onde os operários não tinham direitos , só deveres. Praticamente um trabalho escravo.

VOZES DO DISCURSO

A voz popular que ele representa é a linguagem utilizada no inicio dos contos: Havia dois aprendizes; Certa noite...

SITUAÇÃO DE PRODUÇÃO

AO INTERPRETAR UM TEXTO, É IMPORTANTE SABER QUEM É O SEU AUTOR, A DATA DE SUA PUBLICAÇÃO, QUAL A SUA ESFERA DE CIRCULAÇÃO E O CAMPO DE CONHECIMENTO COM O QUAL TRABALHA? POR QUE?

Sim. É fundamental conhecermos os itens relacionados acima, para que possamos entender e interpretar o texto de forma contextualizada. A partir dos dados acima poderemos antecipar o que o texto nos relata, e ao ler confrontaremos com os conhecimentos já adquiridos.

CHECAGEM DAS HIPÓTESES

"OS TRABALHADORES SE REVOLTAM: O GRANDE MASSACRE DE GATOS NA RUA SAINT-SÉVERIN"
A predição estava incorreta, pois o texto relata as diferenças com as quais gatos e humanos eram tratados.Os trabalhadores estavam infelizes, pois eram maltratados e só comiam as sobras das refeições dos gatos (as vezes nem mesmo os gatos comiam aquela alimentação oferecida), além de serem tratados com carinho e respeito, enquanto os operarios não tinham sequer o que comer e nem o merecido descanso. Dessa forma resolveram pregar uma peça nos patrões, um deles que era bom imitador subiu no telhado e pôs-se a imitar o miado dos gatos. Foram por várias noites, até que os patrões se enfezaram e deram ordem para que dessem sumiço nos gatos e assim o fizeram a partir de muito humor e brincadeiras, se vingando dos patrões.

PREDIÇÕES OU LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES

"OS TRABALHADORES SE REVOLTAM: O GRANDE MASSACRE DE GATOS NA RUA
SAINT-SÉVERIN"

O texto fala sobre os cachorros (trabalhadores) que estão sempre a disposição de seus donos, para alegra-los e tomar conta de suas casas. Enquanto os gatos que além de não ter compromisso com nada tem liberdade incondicional e carinho.

RELATÓRIO CIENTIFICO

CARTOLINA GRUDENTA

RESUMO
O trabalho ora proposto comprova por meio de experiência a existência da pressão atmosférica, podendo observar como ocorre o fato a partir de objetos simples.

INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa comprovar a existência da pressão atmosférica. Ao colocar o copo com água e tapa-lo com um circulo de cartolina maior que a borda do copo, verifica-se a presença da pressão atmosférica.

PROCEDIMENTO
Para comprovar a experiência deve-se encher o copo com água. Recortar um pedaço da cartolina (deve ser maior que o tamanho da boca do copo). Deslizar a cartolina sobre o copo, tapando-o. Ao virar o copo de cabeça para baixo e levanta-lo, notará a pressão atmosférica que não deixará a água cair. RESULTADO O resultado é esplendido, pois a cartolina não cai, consequentemente a água permanece no copo, mesmo estando de boca para baixo.

CONCLUSÕES

A pressão atmosférica, que age em todas as direções aplica uma força de baixo para cima na cartolina, maior que o peso da água do copo. Como essa pressão não age diretamente na parte de cima da água por causa do copo, a água não cai.

BIBLIOGRAFIA Revista Eletrônica de Ciências - Número 4 - Fevereiro de 2002
http://www.tvcultura.com.br/x-tudo/experiencia/11/cartolinagrudenta.htm

LEVANTAMENTO DOS VERBOS- GRAFICO, PLANILHA E TABELA




















MURAL DA CIÊNCIA II- ESQUEMA


LIVRO ESCOLHIDO

APOIO 1 PARA EDUCAÇÃO ARTISTICA
Heloisa Aguiar e Nadir Boldrini
Editora VIH- EMA

LIVRO ESCOLHIDO

ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo, Contexto, 2001. (Caminhos da Geografia).

LISTA DE PALAVRAS - VERBETES

estrela do Lat. stellas. f.,astro com luz própria;destino;sorte;fado;artista que se distingue, pelo seu talento, no teatro ou cinema;guia;por ext. figura ou objecto com disposição radiada.- cadente: ponto brilhante que é visível de noite, no céu, e aí descreve uma trajectória, deixando um rasto luminoso quando desaparece;fig.,ver as -s: ter uma dor aguda.

movimento
s. m.,
acto de mover ou de se mover;
estado em que um corpo muda de lugar ou posição em relação a outro;
mudança de posição no espaço físico em determinado espaço de tempo;
deslocação;
evolução;
actividade;
determinado modo de mover-se;
impulso;
estímulo;
alteração;
circulação de veículos ou afluência de gente que circula num determinado local;
compras e vendas de uma casa comercial;
agitação;
andamento musical;
marcha de tropas;
marcha real ou aparente dos astros;
agitação política;
sedição;
revolta.

estilo
do Lat. stilu, ponteiro de ferro para escrever
s. m.,
maneira própria, pessoal, de cada um se exprimir, falando ou escrevendo;
feição especial das obras de um artista, de uma época;
costume;
praxe;
hábito;
prática;
ant.,
ponteiro com que os antigos escreviam em tabuinhas cobertas com uma camada de cera;
ponteiro do relógio de Sol.
do Gr. stýlos
s. m.,
coluna.

expressão
do Lat. expressione
s. f.,
acto de exprimir;
representação escrita;
palavra;
frase;
dito;
gesto;
viveza;
acentuação;
carácter;
importância.

perspectiva
do Lat. perspectiva
s. f.,
arte de representar num plano os objectos tais como se apresentam à vista, conforme a sua posição e distância;
aspecto que apresentam os objectos vistos de longe;
panorama;
aparência;
miragem;
probabilidade.
em -: esperado no futuro.

VERBETE DE DICIONARIO-TEMPO

tem.po sm.1. A sucessão dos anos, dias, horas, etc., que envolve a noção de presente, passado e futuro. 2. Momento ou ocasião apropriada para que uma coisa se realize. 3. Época, estação.

TAREFA FINAL DO CURSO - RELATO COMENTADO

Podemos conhecer o universo?
Reflexões sobre um grão de sal


O texto nos traz uma visão ilimitada do limitado. O que é maior, um grão de sal ou o universo?
Para as mentes mais acomodadas a resposta seria direta e indiscutível: o Universo.
Mas, partindo do pressuposto de que o que se sabe do universo é não restrito tanto o que se sabe de um grão de sal podemos repensar nossa visão com base no conhecimento.
Interessante indagação faz o texto quanto ao conhecimento científico, aquele que não se contenta com uma resposta direta e indiscutível, conhecimento esse herdado pela raça humana, nos seus milhares de anos de evolução.
Fazer parte de um universo para o ser humano é compreendê-lo ou tentar compreender, não apenas como coadjuvante de uma vivência dogmática e restrita.
Quando o texto cita a teoria da relatividade nos bate um sentimento de insuficiência: Como o ser humano não pode ir até a velocidade da luz? Mas como? Será que vamos conseguir? Essas indagações são motivadas pelo interesse científico, a curiosidade que movimenta os bilhões de neurônios que são insuficientes para se entender os milhares de bilhões de moléculas existentes em um cristal de sal. Mas para o ser humano o limitado pode ser ilimitado, desde que o interesse científico siga, criando novas formas de armazenar e pensar o conhecimento, ampliando a capacidade humana para bilhares de trilhões a capacidade de produzir o conhecimento.
Isso faz da espécie humana uma privilegiada e torna nossa vida mais interessante e emocionante.


O Milagre Brasileiro



Mais para um “sonho” do que um “milagre”, o sistema econômico brasileiro nos anos de 1969 a 1973 foi utópico e egoísta. Talvez um dos grandes erros que deram certo, mas deixaram marcas que perduraram por muito tempo.

O texto detalha, de forma sublime, os benefícios e malefícios do milagre, quando a produção aumentou, gerou impostos, que foram arrecadados pelo Estado e depois empregados em um sistema do tipo “engrenagem”, que tendia a alimentar a mesma roda de produção, esquecendo-se do que realmente importava: “educação, saúde e desenvolvimento social”.
À custa de empréstimos devassadores que ficaram na conta da sociedade brasileira o governo conseguiu enriquecer quem já era rico e dar esperança a quem era pobre. Esperança porque o crédito aumentou, ficaram acessíveis alguns tipos de produtos, mas aquele que não sabia ler continuou sem saber, o que não tinha casa, ficou sem tê-la e, provavelmente, aquele que tinha carro conseguiu trocar por um mais novo.
Isso nos deixa uma lição que hoje, num mundo globalizado, fica mais fácil entender. “Nunca devemos apostar todas as fichas em um único trunfo.” Pensar no amanhã e garantir a produção de mentes melhores que as nossas é uma receita que toda e qualquer nação deve seguir para ampliar a capacidade produtiva e melhorar a qualidade de vida de seu povo.
A idéia do texto é denunciar o costume do “remediar”, esquecendo de “prevenir” os males sociais que tanto assolam o Brasil há tanto tempo.




Se um viajante numa noite de inverno



O texto inicia anunciando o novo romance de Ítalo Calvino: “Se um viajante numa noite de inverno”. O leitor fica na expectativa sobre a história, entretanto o autor dá dicas, instruções e sugestões para uma melhor leitura, comprando o leitor ao viajante. Ele orienta: “Relaxe. Concentre-se. Afaste todos os outros pensamentos”.
Ítalo Calvino tem a intenção de inspirar os leitores para que criem rituais de leitura, reservando um tempo e um lugar especial para curtir histórias, sem interrupções, quando diz que “É melhor fechar a porta; do outro lado há sempre um televisor ligado...”
“Escolha a posição mais cômoda: sentado estendido, encolhido, deitado”. Sugere. Como sabemos o aconchego é bom para reforçar a sensação de segurança e eliminar o estresse (que produz um hormônio capaz de bloquear a aprendizagem, segundo cientistas).
A lermos o texto temos a sensação de que a qualquer momento a história do viajante vai começar, mas a real intenção do autor é prender o leitor com instruções para uma boa leitura ou “viagem”. Charles Lamb diz “Eu adoro me perder nas mentes de outras pessoas. Os livros pensam por mim.” Calvino sutilmente promove as diretrizes para este fim.
Ele conclui afirmando... “Você acredita que seja certo conceder a si mesmo o prazer juvenil da expectativa num âmbito bastante circunscrito, com este dos livros, em que as coisas podem ir bem ou mal, mas em que o risco da desilusão não é grave”, enfatizando assim a essência da leitura, que é viajar para paises desconhecidos, sem deixar a sua cama, é rir e chorar com personagens e heróis. Reportamos ao pensador francês Montesquieu “Eu nunca tive nenhum problema que uma hora de leitura não pudesse amenizar!”

ALESSANDRA AUGUSTO RODRIGUES

LINGUAGEM COTIDIANA E LINGUAGEM ESPECIALIZADA DAS CIENCIAS

MICRÓCUS

O micrócus é um micróbio. E como tal não o poderemos ver, a não ser, é claro, por um microscópio. Ele porém, dificilmente é visto, mesmo através de tal aparelho, pois sua timidez não tem limite. Detesta aparecer. Quando o empurramos a força, ele fica vermelho e nunca nos olha no rosto. Sua função é trazer até nós uma doença fatal: a microcunésia!!! Pois se ele nos espeta com aquela setinha que carrega na mão, o resultado é terrível, se bem que ninguém saiba exatamente o que é, pois nunca ninguém foi espetado. Extremamente delicado e atencioso com todos, ele tem seus aposentados nas proximidades do Cerebellum, num quartinho por demais confortável, graciosamente florido, com as flores dispostas com notável bom gosto pelo quarto, em belos vasos sanguíneos. Nesse mesmo quarto, ele arrisca de vez em quando pintar um quadro e, sem nenhuma pretensão, pinta lindos motivos florais e cativante frescura.
Podemos até visita-lo depois do seu expediente, quando seremos acolhidos com um lanche apetitoso. Se ele não conversa muito, por causa da sua timidez, escuta maravilhosamente – e, principalmente, acredita em tudo o que a gente fala e adora as nossas piadas.
Certa vez, um micrócus se apaixonou por um anticorpo que era freira. Desse amor impossível resultou a desgraça dos dois. Ela, por sua heresia, foi queimada viva numa úlcera, transformando-se em santa e indo para o céu da boca. Ele foi condenado a passar o resto da vida numa prisão de ventre.
Mas o micrócus mais célebre foi um que conseguiu escalar um homem de dois metros, dos pés a cabeça, em três horas apenas; lá chegando, hasteou, altiva, a bandeira da sua espécie, imortalizando-a para todo o sempre.

(TACUS A criação das Criaturas, Ed. Vanguarda, SP., 1977, p.33 ( c ) Dionísio Jacob, com autorização da Edições SM)

LINGUAGEM COTIDIANA E LINGUAGEM ESPECIALIZADA DAS CIENCIAS

MICRÓCUS




O micrócus é um micróbio. E como tal não o poderemos ver, a não ser, é claro, por um microscópio. Ele porém, dificilmente é visto, mesmo através de tal aparelho, pois sua timidez não tem limite. Detesta aparecer. Quando o empurramos a força, ele fica vermelho e nunca nos olha no rosto. Sua função é trazer até nós uma doença fatal: a microcunésia!!! Pois se ele nos espeta com aquela setinha que carrega na mão, o resultado é terrível, se bem que ninguém saiba exatamente o que é, pois nunca ninguém foi espetado. Extremamente delicado e atencioso com todos, ele tem seus aposentados nas proximidades do Cerebellum, num quartinho por demais confortável, graciosamente florido, com as flores dispostas com notável bom gosto pelo quarto, em belos vasos sanguíneos. Nesse mesmo quarto, ele arrisca de vez em quando pintar um quadro e, sem nenhuma pretensão, pinta lindos motivos florais e cativante frescura.
Podemos até visita-lo depois do seu expediente, quando seremos acolhidos com um lanche apetitoso. Se ele não conversa muito, por causa da sua timidez, escuta maravilhosamente – e, principalmente, acredita em tudo o que a gente fala e adora as nossas piadas.
Certa vez, um micrócus se apaixonou por um anticorpo que era freira. Desse amor impossível resultou a desgraça dos dois. Ela, por sua heresia, foi queimada viva numa úlcera, transformando-se em santa e indo para o céu da boca. Ele foi condenado a passar o resto da vida numa prisão de ventre.
Mas o micrócus mais célebre foi um que conseguiu escalar um homem de dois metros, dos pés a cabeça, em três horas apenas; lá chegando, hasteou, altiva, a bandeira da sua espécie, imortalizando-a para todo o sempre.

(TACUS A criação das Criaturas, Ed. Vanguarda, SP., 1977, p.33 ( c ) Dionísio Jacob, com autorização da Edições SM)

LINGUAGEM METAFORICA E LINGUAGEM CIENTIFICA

No primeiro texto a linguagem metafórica está presente em toda a produção textual , nos fala em 'códigos' (metáforas), e não sabemos do que realmente se trata, temos que nos reportar a um conhecimento previo, ou seja ao senso comum. Aoler o segundo texto tivemos subsidios para entender melhor o que estava escrito nas entrelinhas do primeiro texto.
No entanto, o segundo texto nos apresenta uma linguagem científica de caráter objetivo e impessoal, sendo muito mais fácil compreender e atribuir sentido ao segundo texto, pois nos apresenta:Função informativa;clareza e precisão;vocabulário comum e técnico, facilitando a nossa compreensão.

TEXTO DE DOOLING E LANDMAN

AO REALIZAR A LEITURA DO TEXTO AS MESMAS PRAIAS , O MESMO MAR resolvemos optar por esse trecho:

Tema central tratado pelo autor (em nossa opinião)..." Então, as três irmãs fortes e resolutas saíram a procura de provas, abrindo caminho, as vezes através de imensidões tranquilas, mas amíude atraves de picos e vales turbulentos."

INFERÊNCIA- CHECAGEM TEXTO DOOLING LANDMAN

O texto fala sobre contos de fadas
As três irmãs são princesas
As imensidões tranquilas, os picos e vales turbulentos ficam numa ilha
O termo gema se refere ao ouro
As criaturas aladas são os dragões
o herói de que o texto fala é um principe

CHECAGEM
O texto fala sobre o descobrimento das Américas
As três irmãs são as caravelas (Santa Maria , Nina e Pinta)
As imensidões tranquilas, os picos e vales turbulentos são os mares e as ilhas
O termo gema se refere ao ouro e riquezas
As criaturas aladas são os pássaros
o herói de que o texto fala é Cristóvão Colombo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Atividade 7 – Definição de Senso Comum

“ Nossa experiência de senso comum e nossa história evolutiva preparam – nos para entender alguma coisa do mundo prático. Quando demandamos outras esferas, contudo, o senso comum e a intuição ordinária tornam-se guias não confiáveis.

Atividade 6 – Resumo

Parágrafo 3 - O pensar Científico.

“ Se você gasta algum tempo admitindo várias hipóteses, checando-as para ver sem tem sentido, se se ajustam com algo que já sabemos, imaginando teste que possam incorporar ou esvaziar nossa hipóteses, está fazendo ciência.E se vier a praticar este modo de pensar, transformando-o num hábito, cada vez mais irá aperfeiçoar “.

Atividade 5 – Generalizações Parciais, Seleção e Síntese.

A ( 1 )
B ( 10 )
C (11 )
D ( 14 )
E ( 7 )
F ( 9 )
G ( 15 )
H ( 2 )
I ( 6 )
J ( 3 )
K ( 8 )
L ( 12 )
M ( 13 )
N ( 4 )
O ( 5 )

Definição do fazer científico a partir do texto “ Podemos conhecer o Universo? Reflexões sobre um grão de sal”

Trechos selecionados:
“ Se você gasta algum tempo admitindo várias hipóteses, checando-as para ver sem tem sentido, se se ajustam com algo que já sabemos, imaginando teste que possam incorporar ou esvaziar nossa hipóteses, está fazendo ciência.E se vier a praticar este modo de pensar, transformando-o num hábito, cada vez mais irá aperfeiçoar “.

“A ciência é baseada na experimentação, na disposição de desafiar velhos dogmas, numa abertura para ver o universo como ele realmente é.”

“ Os seres humanos são altamente inclinados a encontrar regularidades, isto é, leis naturais. A procura de regras o único meio possível de compreender tão vasto complexo universo é o que se chama de ciência”.

MURAL DA CIÊNCIA

1 - Ciência é a maneira que a sociedade produz conhecimento de forma sistemática derivada da pesquisa empírica e /ou teórica .Deve gerar levantamentos de hipóteses para a busca de sua confirmação ou negação.

2 - Aspectos que caracterizam a Ciência:
- Definição do objeto de estudo
- Levantamento de hipóteses
- Pesquisa empírica
- Pesquisa teórica
- Comprovação da hipótese
- Produção de novas hipóteses
- Concretização teórica do caminho percorrido

3 - Fazer científico:
Supõe uma ação crítica sobre o que é dimensionado por uma determinada sociedade.